Após Stonic, Kia terá dois híbridos e um elétrico no Brasil, garante executivo


Elétrico EV6 deve chegar no primeiro semestre de 2022

A chegada do Stonic ao Brasil (leia aqui) marca a oferta do primeiro híbrido da Kia por aqui, ainda que com um sistema leve, conhecido pela sigla MHEV. De acordo com o presidente da operação local da marca, José Luiz Gandini, ele é o primeiro dentre alguns eletrificados que estão a caminho do mercado tupiniquim. Em breve, devem ser oficializados dois híbridos e um modelo totalmente elétrico: o EV6, apresentado recentemente na Europa (leia aqui).

Ainda não há datas precisas para a chegada das novidades. No entanto, o executivo adianta que os híbridos serão uma versão do Sportage e o “dedicado” a esse fim Niro, que está em vias de ser renovado. Até maio de 2022, a expectativa é iniciar as vendas do EV6, este movido somente a eletricidade. A empresa também não teria desistido do Seltos (leia aqui), que poderia vir para atuar acima do Stonic.

Kia EV6

Com a chegada do SUV compacto e renovação da gama, a Kia almeja reverter a situação desconfortável vivida atualmente no Brasil. A marca deve fechar 2021 com cerca de cinco mil emplacamentos, bem distante dos 77.193 negociados em 2011, o melhor ano comercial de sua história por aqui. “A Kia renovou sua marca no ano passado e vamos ter uma gama completamente nova de produtos, incluindo híbridos e elétricos que nos colocam no segmento premium do mercado. Com o Stonic estamos iniciando essa nova fase da marca no País com boas perspectivas de voltar a crescer”, pontua Gandini.

Kia Sportage terá variação híbrida

O principal entrave da Kia desde 2011 foi a aplicação de 30 pontos percentuais extras do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importados. Ou seja: veículos que recolhiam 13% do tributo passam a pagar 43%, além dos 35% de importação. Os modelos perderam competitividade e foram sendo deixados de lado pelo consumidor local. Mais recentemente, a desvalorização do real acentuou os problemas, que agora ficaram mais críticos com o aumento do custo logístico – os produtos, em geral, vêm da Coreia do Sul – e, claro, a escassez de semicondutores. Prova disso é que sequer o estoque planejado para o Stonic foi formado: a divisão brasileira encomendou 1.200 exemplares, mas somente 150 chegaram ao País até o momento.

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